Estou patinando nos estudos

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E cá estou eu, mais uma vez, reclamando da vida. Estou patinando nos estudos. De novo! Eu pareço um disco quebrado, repetindo, indefinidamente, as mesmas queixas de sempre. Já por isso, peço que tenha paciência comigo e encare essa postagem como um desabafo.

Posso dizer felizmente, por um lado, que estou sentindo um alívio porque minha gata teve uma remissão parcial da doença. Os linfomas sumiram com a quimioterapia, e ela está com uns probleminhas em relação à gastrite e um certo grau de inflamação no intestino delgado, mas nada muito grave. De qualquer modo, no entanto, os cuidados com ela devem se manter constantes, então, nesse aspecto, ainda continuarei com o tempo e a energia comprometidos.

No tocante ao meu trabalho, a coisa continua na mesma. Lógico, eu tenho que trabalhar de qualquer jeito mesmo, isso não tem muita solução. Então, como já dito em postagens anteriores, um terço do meu dia permanece/permanecerá ocupado por tempo indeterminado.

Em relação às tarefas diárias como limpeza da casa, lavagem de roupa, organização da casa, enfim, o trabalho de qualquer dona de casa, eu levo do jeito que dá. Encontramos uma ótima profissional que limpa nossa casa uma vez por semana – infelizmente, não podemos contratar uma empregada doméstica – e conseguimos manter nosso lar bem mais limpinho e organizado durante a semana. Isso é um grande respiro pra mim, porque eu realmente ficava incomodada com a casa suja e bagunçada.

Os exercícios físicos, como já disse repetidas vezes, é algo de que não abro mão, então continuo fazendo. Às vezes eu preciso faltar, tento compensar quando é possível, mas estou sempre lá algumas vezes por semana. É uma parte inegociável e considero uma parte do meu dia permanentemente comprometida.

Pensando agora na minha família, acho que tenho pecado nesse ponto. Moramos em cidades diferentes, o que dificulta bastante a constância. Sou muito apegada a minha mãe, então sempre telefono pra ela. Falo pouco com o meu irmão – não por total falta de afinidade, embora não tenhamos, efetivamente, tanta afinidade assim – acho mais que pela correria da vida adulta mesmo. Ele tem uma filhinha muito fofa, minha sobrinha lindinha, e trabalha feito um camelo. É bem difícil nos falarmos, mas, de tempos em tempos, conversamos e nos vemos. Também é difícil eu ver minha avó e minha tia-avó – acabo me encontrando com elas apenas quando vou pra visitá-las mesmo (vulgo, quando viajo pra ver todo mundo), e nos falamos pouco por telefone. Quando morávamos todos pertinho um do outro, eu era bem constante. A distância, literalmente, fez com que eu me “afastasse” um pouco. Todavia, pensando racionalmente, eu não posso deixar que a “distância” seja desculpa, embora revele-se como verdadeiro agravante.

Bom, após ponderar sobre esses vários aspectos da minha vida (sem sequer adentrar no quesito “minha saúde”), concluo que estou parcialmente em apuros. Ainda existem muitos complicadores no meu caminho. Eu gostaria de poder aliviar algum desses lados e, assim, talvez eu tivesse mais fôlego para mergulhar nos estudos.

Eu disse, na postagem passada, que estava cogitando mentoria – e ainda estou. Encontrei umas mentorias mais genéricas na plataforma em que estudo e as achei bem bacanas. Estou criando coragem para recomeçar, agora com esse direcionamento mais específico para a carreira (mas não personalizado para mim, porque não contratei um coach/mentor). Tenho esperança de que essa alternativa me ajude a entrar nos trilhos. Agora tenho que pensar em como encaixar isso na minha rotina complicada. Não obstante, por enquanto eu estou patinando nos estudos. Espero que eu venha mais otimista na próxima postagem.

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