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E foi assim. Minha querida gatinha faleceu há 5 dias. E agora, como ficam os estudos durante o luto?

Eu penso que existem momentos em que a gente precisa desacelerar e, às vezes, até parar. Somos todos seres humanos, não máquinas. Não me envergonho por ter sucumbido à tristeza e ao cansaço nesses últimos meses e, dentre outras coisas, ter deixado de estudar em razão desses sentimentos tristes e da fadiga física e mental. Eu sei que esperar a hora ideal para estudar não adianta, pois nunca haverá o tempo perfeito para fazermos o que temos que fazer. A fraqueza mostra que somos humanos, e está tudo bem!

Eu acho que cada um tem o seu modo de lidar com as infinitas adversidades da vida e isso tem que ser respeitado. Não vou ficar aqui dizendo que tem que se forçar a isso ou àquilo. Nem que pode ou não pode chorar. Ou que isso está certo e aquilo está errado. A dor é muito particular e individual.

Este ano não está sendo fácil. E perder um bichinho com quem se esteve por 18 anos é de cortar o coração. Eu me deixei chorar e sofrer. Comi mais do que o normal. Bebi mais do que o normal. Sexta (que mal trabalhei, pois foi o dia em que ela se foi), sábado e domingo. Na segunda-feira, resolvi que tinha que começar a retomar o ritmo devagarzinho. Fui à academia, fui trabalhar. Comi mais do que o normal, mas menos do que no final de semana. Terça, foi mais ou menos igual, mas também não deixei de ir à academia. Hoje, resolvi retomar a alimentação normal. Ao notar ansiedade e nervoso, que estão me dando vontade de comer sem fome, tomei chá de maracujá com camomila.

Nós podemos cair, mas temos o dever de nos reerguer. Dentro do nosso tempo, no nosso ritmo, mas temos que reagir. E é o que estou tentando fazer nesse momento. Tudo passa, afortunadamente. Não só a felicidade, a tristeza também.

Quanto aos estudos, estou tentando me animar de novo. Como a turbulência passou (ainda que não da forma como eu gostaria), creio que agora eu posso tentar voltar a estudar devagarzinho outra vez.

Tudo bem pausar os estudos durante o luto e vivenciar a dor. Todos os sentimentos são importantes e eles são que nem visita: eles chegam, ficam na sua casa por um tempo, e depois vão embora!

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